Dois anos e 3 meses depois, governo anuncia que vai identificar população de rua

Quadro é grave e somente agora o governo resolveu saber quantas são as vítimas
JBO/Maurício Maron

Finalmente a equipe do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), resolveu fazer buscas na cidade para identificar e diagnosticar pessoas que moram em vias públicas. A medida que deveria ser de "início de governo", acontece dois anos e 3 meses depois que o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, e o secretário de Assistência Social, Jamiol Ocké, assumiram.

Na última quarta-feira (02), o grupo que compõe o projeto atuou em parceria com oprograma municipal de combate a Tuberculose e Hanseníase, vinculado à Secretaria de Saúde (Sesau) do município na realização de uma série de ações voltadas para esse público na Central de Abastecimento do Malhado.

De acordo com otitular da SDS, Jamil Ocké, “a ação conjunta teve como objetivo atuar no bairro de maneira preventiva e realizar busca ativa de pessoas em situação de rua”. O mapeamento tem como finalidade quantificar, observar os locais por onde transitam os moradores de rua, verificar as atividades que realizam e conhecer o perfil e as particularidades dessa destes, para que sejam traçadas estratégias para o atendimento social e de saúde.

População de rua - De acordo com o Decreto n° 7.053 de 23 de dezembro de 2009, são considerados como população em situação de rua o grupo heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente.